Thursday 30 October 2014

Das coisas estranhas

Gente muda de opinião o tempo todo.
E isso me parece bom. Ou ótimo.
E gente aprende muito com o passar do tempo.

Eis que eu, particularmente, aprendo mais, ou apreendo mais, ao ganhar distância. O distanciamento mostra coisas esquisitas e me deixa estranhamente inquieta:

- todo mundo incorpora um personagem. Mas alguns mais que outros. O difícil é quando acreditam que são o tal personagem;

- algumas pessoas usam as redes sociais como se estivessem necessariamente falando para uma audiência de fãs. De fãs! É como se houvesse o caixote do Speaker's Corner... não seria mais fácil descer do caixote e falar no mesmo nível? Tratar como iguais, como inteligentes, como não-idiotas?

- e tem quem trai. Claro que informações privilegiadas mudam a leitura, mas é tão evidente. Tão evidente... que me faz pensar não na traição, que esta certamente deve valer a pena, mas sim no medo da mudança do status quo... qual o problema em encerrar uma parceria, uma sociedade, um namoro ou um casamento? Correr risco só pelo prazer do risco? Ou não conseguir lidar com as sociais-consequencias do ato?

Enfim, enfim...

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