Monday 27 September 2010

Depois de algum tempo

Não sei se é o caso de pedir desculpas pela ausência no blog.

Depois de voltar ao Brasil, a primeira coisa que mudou foi a agenda - agora tomada diariamente de compromissos externos. E de certa forma, quase tudo o que penso tenho falado...afinal não estar sozinha tem este lado bom...falar muito e com muita gente legal.

Essa mudança eu trouxe comigo - agora só falo com quem realmente vale a pena. Mesmo. Ou melhor, a grande mudança é nao me forçar a falar com quem não vale a pena. E isso, ninguém vai conseguir mudar... nem na melhor das intenções.

Mas vou manter o blog. Sempre vai haver alguma coisa vazando para poder compartilhar aqui.

Friday 10 September 2010

Novo filme dos irmaos Cohen - Um homem serio

Eu assisti esse filme recentemente, e achei o dialogo abaixo simplemente perfeito.

Rabbi Scott: No, of course not. I am the junior rabbi. And it's true, the point-of-view of somebody who's older and perhaps had similar problems might be more valid. And you should see the senior rabbi as well, by all means. Or even Minda if you can get in, he's quite busy. But maybe - can I share something with you? Because I too have had the feeling of losing track of Hashem, which is the problem here. I too have forgotten how to see Him in the world. And when that happens you think, well, if I can't see Him, He isn't there any more, He's gone. But that's not the case. You just need to remember how to see Him. Am I right?



[He rises and goes to the window]


Rabbi Scott: I mean, the parking lot here. Not much to see. It is a different angle on the same parking lot we saw from the Hebrew school window. But if you imagine yourself a visitor, somebody who isn't familiar with these... autos and such... somebody still with a capacity for wonder... Someone with a fresh... perspective. That's what it is, Larry.


Larry Gopnik: Um...


Rabbi Scott: Because with the right perspective you can see Hashem, you know, reaching into the world. He is in the world, not just in shul. It sounds to me like you're looking at the world, looking at your wife, through tired eyes. It sounds like she's become a sort of... thing... a problem... a thing...


Larry Gopnik: Well, she's, she's seeing Sy Ableman.


Rabbi Scott: Oh.


Larry Gopnik: She's, they're planning, that's why they want the Gett.


Rabbi Scott: Oh. I'm sorry.


Larry Gopnik: It was his idea.


Rabbi Scott: Well, they do need a Gett to remarry in the faith. But this is life. For you too. You can't cut yourself off from the mystical or you'll be-you'll remain-completely lost. You have to see these things as expressions of God's will. You don't have to like it, of course.


Larry Gopnik: The boss isn't always right, but he's always the boss.


Rabbi Scott: Ha-ha-ha! That's right, things aren't so bad. Look at the parking lot, Larry.


[Rabbi Scott gazes out, marveling]


Rabbi Scott: Just look at that parking lot.

Tuesday 7 September 2010

Gratidão

Os assíduos (dois) leitores deste blog já sabem que músicas me tocam. Porém disse pouco sobre o cinema. Talvez porque eu vá menos do que gostaria, e menos até do que deveria em respeito a mim mesma e às minhas preferências. Mas DVD está aqui para ajudar na compensação desta falha...e desde que voltei de viagem aproveitei para incluir filmes nacionais na lista dos assistidos e comentados.

E neste final de semana vi Chico Xavier, e emendei com Nosso Lar, a superprodução...ambos bons, mas que não pretendo comentar pois já li o livro e neste caso, também, o livro é melhor que o filme, e questões religiosas são delicadas de se tratar.

Mas uma coisa ficou destes filmes, e de outros que assisti - a gratidão. Porque ninguém é perfeito mesmo. Jamais. Mas muitos demonstram disposição para aprender. Eu acho que esse é o meu caso. Mas só acho.

Enfim, para não enrolar - o que eu queria dizer é que sou especialmente grata a duas ou três pessoas horríveis que me fizeram pensar e sentir coisas horríveis. Não fossem elas, eu não teria aprendido a valorizar imensamente as pessoas incríveis, especiais, cheias de amor e compreensão e altruísmo e bondade e todas as demais palavras lindas que me fogem neste momento. Eu sou realmente muito grata, a todos que já me ensinaram alguma coisa, mesmo que hoje pareça que eu estou longe ou que não me lembro delas. Isso não é, e talvez nunca venha a ser, verdade. Gratidão é algo que levo comigo, no sangue.

Sunday 5 September 2010

* que me perdoe!

Sim, o * acima pode ser substituído por Deus. Ou pelo nome que você preferir.
A questão aqui é só o uso da expressão de forma coloquial mesmo, sem apelos religiosos.

Sem nada mais para fazer na internet hoje, dei uma olhada em sites e blogs para ver se estou atualizada, e de repente (e de novo, já que não é raro) encontrei no mesmo cinco erros de grafia na sequência. Cinco!

Não é (apenas) uma questão de preconceito. Nãããããooooo. Muito pelo contrário.
Agora já é vergonha alheia. Do tipo - pelo amor de *! Faz o post no Word, passa o corretor e depois publica, tá? Não fica tão feio...

Ainda que errar seja sempre permitido, e que blogs são rápidos mesmo, o que acaba permitindo um ou outro deslize; ainda assim, não vou perdoar. Especialmente quando não se tratar de erros de digitação, mas de erros anteriores... do tipo, escreve como fala...ai, ai, ai.

* abençoe a amiga que tem escola de idiomas para ajudar a melhorar o planeta! E ilumine os necessitados para descobrir o nome da escola, no caso, BK Idiomas!

Mas também falamos para ninguém ouvir

No post anterior, comentei da fala na Assembléia Legislativa. Foi muito interessante. Muitos interessados presentes, vários contatos para continuarmos falando sobre Turismo.

Mas depois passei uns dias pensando e falando comigo mesmo sobre uma série de desdobramentos possíveis a partir daquele encontro. E começo a perceber que, até para citar uma fala do Trigo no dia - "muitos tem iniciativa, mas são poucos os que tem acabativa". É fácil conversar, apontar os erros, dizer como deve ou deveria ser...mas fazer que é bom, não dá tempo.

Nunca dá tempo. Pois há outras coisas na frente.

Eu também tinha um monte de coisas por fazer...mas acho que desisti. Temporariamente. Vou me concentrar em falar para mim mesma, e depois escrever, e quem sabe alguém se interesse mais...

Enfim. Meio de feriado, vinho e sono. Muito sono.