Nem todo mundo nasceu para questionar ou para duvidar de tudo o que se apresenta pela frente. Acho que isso até é uma característica que vai sendo desestimulada na educação formal brasileira. "Não faça perguntas, apenas responda o que te perguntam".
Mas que é impressionante o número de pessoas que não só não está disposto a perguntar, como está, na mesma proporção, disposto a repetir os maiores absurdos sem a menor reflexão.
Aí um cientista mais sortudo consegue dar visibilidade a uma leitura tendenciosa que ele tem sobre alimentação, saúde ou qualidade de vida. E consegue escrever algo que acaba sendo publicado. E alguém (na verdade, vários alguéns) leem aquilo e começam a repetir como se fosse um mantra.
E ai de você (no caso, de mim) se quiser pesquisar um pouco mais e entender que aquilo é um absurdo, como diversos outros que já circularam pelo mundo.
A opção, atualmente, além de pesquisar fontes confiáveis e oferecer a leitura delicadamente para os coleguinhas, mesmo sabendo que nada acontecerá, é lamentar e seguir em frente com outras propostas.
Uma coisa é não saber, o que sempre é possível mudar. A outra é, infelizmente, nem querer saber.
E segue o povo replicando bobagem atrás de bobagem para ver se vira verdade.
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