Quem me conhece, já me ouviu falando que eu não alcanço o significado da palavra perdoar.
Se é esquecer, então é esquecer, não perdoar. Se é lembrar, mas não se importar, é sinal que o fato causador da tristeza ou da mágoa ainda está lá.
Perdoar, talvez, seja um exemplo a ser seguido. Algo que a gente aprende primeiro dentro de casa. Ou na escola, ou em algum grupo a que pertencemos. Talvez perdoar seja o oposto exato de guardar mágoas. Talvez.
Mas aí há o envolvimento da memória. E eu, de novo, acho quase impossível apagar passagens fortes da memória, especialmente depois de ter aprendido que sim, a gente deve sempre pensar antes de fazer ou falar alguma coisa, especialmente se sabemos que aquilo pode (e em geral vai) magoar o outro.
Portanto, eu sinto que, em não saber o que é perdoar, eu não posso me oferecer a. Eu posso (e sempre faço) tentar compreender os motivos, e contextualizá-los. E ver se vale a pena tirar a importância ante aos outros componentes de uma relação, qualquer que ela seja.
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